📍 Instagram testa localização em tempo real

+ GPT que "pensa com imagens", novos modelos de IA com foco em programação, memória melhorada no ChatGPT, Zuck em saia justa

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🗺️ Instagram testa funcionalidade de localização em tempo real

A Meta começou a testar um novo recurso no Instagram chamado Instagram Map, que permite compartilhar a localização exata do usuário com contatos específicos. A função é desativada por padrão e, segundo a empresa, o usuário pode ativá-la manualmente e escolher com quem deseja compartilhar sua localização — além de poder desligar o recurso a qualquer momento.

A Meta nega que o recurso esteja em teste no Brasil, apesar de prints circularem em português. A empresa afirmou que essas imagens podem ter sido feitas em regiões onde o teste está ativo, mas não revelou onde.

A promessa é de que o Instagram Map terá controles simples de privacidade, como permitir a ocultação de locais específicos e alertas para uso com pessoas de confiança.

🏞️ OpenAI lança modelos que conseguem “pensar com imagens”

A OpenAI apresentou nesta quarta-feira (16) dois novos modelos de IA: o3 e o4-Mini, com uma novidade importante — eles conseguem simular raciocínio a partir de imagens. Isso significa que os modelos são capazes de recortar, girar, dar zoom ou inverter imagens para interpretar melhor o conteúdo antes de responder.

Entre os exemplos fornecidos: identificar texto em uma imagem de cabeça para baixo ou analisar uma cena urbana para descobrir o nome de um ponto de ônibus e os horários de passagem — combinando visão computacional, tradução e busca online.

o3 é considerado o modelo mais avançado da série, com bom desempenho em programação, matemática e ciência. Já o o4-Mini é uma versão mais leve e econômica, para tarefas menos exigentes.

Ambos já estão disponíveis para usuários dos planos Plus, Pro e Team do ChatGPT. Em breve, será lançado também o o3-Pro, uma versão ainda mais potente.

💻 Nasce o GPT-4.1, com foco em programação e contexto ampliado

A OpenAI anunciou nesta segunda-feira (14) o GPT-4.1, seu novo modelo de IA generativa. Voltado especialmente para desenvolvedores, o modelo oferece janela de contexto de até 1 milhão de tokens — o equivalente a cerca de 750 mil palavras —, permitindo lidar com prompts mais extensos e complexos.

“Estatísticas para nerds”

A promessa é de desempenho superior na geração de código, especialmente para tarefas de front-end, além de maior precisão ao seguir instruções e estruturas pré-definidas. O GPT-4.1 também foi treinado para ignorar “distrações” e focar em informações relevantes dentro de prompts longos.

O modelo está disponível apenas via API, em três versões:

  • GPT-4.1 Completo: US$ 2 (input) e US$ 8 (output) por milhão de tokens

  • Mini: US$ 0,40 e US$ 1,60

  • Nano: US$ 0,10 e US$ 0,40 (menor, mais rápida e mais barata)

O GPT-4.1 deve substituir o GPT-4, que será descontinuado no fim de abril. A OpenAI ainda deve lançar em breve os modelos o3 e o4-Mini, voltados ao raciocínio visual. Já o aguardado GPT-5 ainda está em desenvolvimento.

🧠 Ainda sobre ele: ChatGPT agora lembra de conversas antigas

A OpenAI anunciou uma nova atualização para o ChatGPT que permite ao modelo recordar interações passadas com os usuários, oferecendo uma experiência mais personalizada e contínua. A novidade amplia o sistema de memória já existente e está disponível inicialmente para assinantes do plano Pro (US$ 200/mês), com expansão futura para o plano Plus (US$ 20/mês).

Tipos de memória

A IA agora utiliza dois tipos de memória:

  • Memórias salvas, configuradas manualmente pelo usuário

  • Histórico de bate-papo de referência, em que a IA retoma contextos de conversas anteriores automaticamente

Segundo o CEO Sam Altman, a meta é construir um assistente que evolui com o tempo, aprendendo preferências e oferecendo respostas mais alinhadas ao perfil de cada pessoa.

🧑‍⚖️ Zuckerberg depõe em caso antitruste que pode forçar venda do Instagram e WhatsApp

O CEO da Meta, Mark Zuckerbergdepôs esta semana em um processo movido por reguladores antitruste dos EUA, que querem obrigar a empresa a vender o Instagram e o WhatsApp. A acusação é de que essas aquisições serviram para eliminar concorrentes do Facebook e manter o domínio da Meta nas redes sociais voltadas a conexões entre amigos e familiares.

Durante o depoimento, Zuckerberg negou que a intenção das compras fosse suprimir a concorrência. Ele argumentou que o engajamento nas redes mudou com o tempo — de postagens públicas para mensagens privadas — e que a Meta tentou acompanhar essa transformação.

Comissão Federal de Comércio (FTC) usou emails antigos do executivo para mostrar que ele via o Instagram como ameaça. Já a Meta diz que o cenário atual é bem diferente, com concorrência direta de gigantes como TikTokYouTube e iMessage.

No que isso vai dar?

Se perder o caso, a Meta poderá ser obrigada a desfazer as aquisições — o que seria especialmente grave em relação ao Instagram, responsável por mais da metade da receita publicitária da empresa nos EUA, segundo estimativas. A decisão final pode levar meses e deve sair até julho.

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