📍 Projeto quer impedir que juízes bloqueiem WhatsApp no Brasil

+ anúncios nos EUA com ROAS em queda, Gemini vs. GPT em número de usuários, robôs se passando por humanos

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📵 Câmara avança com projeto que proíbe bloqueio do WhatsApp

É proibido proibir!

A Comissão de Ciência, Tecnologia e Inovação da Câmara aprovou um projeto de lei que proíbe o bloqueio de apps de mensagens como WhatsApp e Telegram por decisões judiciais.

A proposta, de autoria da deputada Renata Abreu (Podemos-SP), busca evitar que determinações pontuais da Justiça prejudiquem toda a população, comprometendo liberdade de expressão, acesso à informação e funcionamento de serviços.

Aquela história de “juiz determina bloqueio do WhatsApp em todo o Brasil”

A deputada citou bloqueios ocorridos em 2015 e 2016, quando o WhatsApp ficou fora do ar por até 72 horas, impactando autônomos, pequenas empresas e órgãos públicos.

O texto agora segue para análise da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Se aprovado, será votado no plenário da Câmara antes de seguir para o Senado.

📉 ROAS em queda para quem anuncia nas redes sociais

Nos EUA, pelo menos.

Um estudo da Taboola revelou que três em cada quatro anunciantes nos EUA estão enfrentando queda no ROAS (retorno sobre gasto com anúncios) à medida que aumentam o orçamento de campanhas em redes sociais.

Apesar de o investimento global nesse tipo de publicidade seguir em alta — com previsão de chegar a US$ 273 bilhões até 2026 —, 80% dos profissionais notam que o desempenho já começa a cair nas fases iniciais da campanha. Em muitos casos, a perda afeta mais da metade do valor investido.

Entre os fatores mais citados para essa queda estão:

  • Saturação de público (66%)

  • Fadiga dos usuários com anúncios repetidos (59%)

  • Exaustão criativa (49%)

  • Custos crescentes dos anúncios (47%)

  • Restrições de privacidade que afetam a segmentação (36%)

Como resposta, 55% dos entrevistados estão diversificando os canais de mídia, 67% ajustam a segmentação e 70% testam novos formatos de anúncios.

Colocar mais dinheiro não adianta

Segundo Adam Singolda, CEO da Taboola, aumentar o investimento por si só não tem trazido melhores resultados — e diversificar estratégias e canais pode ser o caminho para contornar os desafios atuais.

📊 Gemini corre atrás, mas ChatGPT ainda é IA mais usada no mundo

Duas novas pesquisas mostram que o ChatGPT segue como líder absoluto em tráfego entre IAs generativas, com 5,2 bilhões de visitas apenas em fevereiro de 2025.

Enquanto isso, o Gemini, do Google, teve crescimento expressivo de 121% em um ano, atingindo 139,4 milhões de acessos no mesmo período — mas ainda muito atrás da liderança. O DeepSeek, IA chinesa, aparece em segundo lugar com 792,6 milhões de acessos.

Mesmo com o avanço, o Google segue distante do topo. A ausência de recursos populares — como edição de imagens, muito usada em trends de redes sociais — contribui para a desvantagem do Gemini, especialmente entre usuários casuais.

Olhando a conta de perto

Outro detalhe: os dados analisam apenas o tráfego via navegador, sem contar acessos por apps em Android e iOS, o que pode indicar uma base um pouco maior para o Google — mas ainda longe do impacto que o ChatGPT tem no uso geral.

🧠 GPT-4.5 se passou por humano (e os humanos foram convencidos)

Um experimento da Universidade da Califórnia em San Diego mostrou que o GPT-4.5 conseguiu convencer 73% dos participantes de que era humano, superando o chamado teste de Turing.

O teste consistia em conversas simultâneas entre os participantes e duas "testemunhas" — uma pessoa real e um modelo de IA. O objetivo era descobrir qual era qual.

Além do GPT-4.5, participaram da avaliação o GPT-4o, o Llama 3.1 (Meta) e o antigo chatbot Eliza. O desempenho variou bastante:

  • GPT-4.5 com "persona": 73% de acerto (enganando os humanos)

  • Llama 3.1 com "persona": 56%

  • GPT-4o com instrução genérica: apenas 21%

Tutorial para robôs: como se fingir de humano

O uso de "prompts de persona" — que atribuem identidade e estilo à IA — foi determinante para o sucesso. A pesquisa indica que linguagem social e estilo de conversa são mais importantes do que lógica ou conhecimento para parecer humano.

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