💳 Agentic Payments: a nova geração dos pagamentos digitais

+ LinkedIn aposta em nova estratégia, A IA Vai Tirar Seu Emprego? Startups Usam IA para Multiplicar seu Valor e muito mais...

Esta é a Primeira Página, a newsletter especializada no mercado digital produzida pelo SendFlow.
É informação que dá ROI.

💳 Conheça a nova geração dos pagamentos digitais: os agentic payments.

Depois do Pix, o setor de pagamentos se prepara para uma nova revolução: os pagamentos agênticos, transações realizadas por agentes de inteligência artificial em nome do usuário, com base em preferências definidas previamente.

Na última semana, Mastercard, PayPal e Visa anunciaram seus primeiros passos nesse novo modelo, que une IA generativa e infraestrutura de pagamentos para automatizar desde a escolha do produto até a finalização da compra — sem que o consumidor precise clicar em nada.

Mastercard, Paypal e Visa já estão inovando nesse cenário…

🔹 Mastercard + Agent Pay: em parceria com Microsoft e IBM, lançou uma tecnologia que permite a agentes de IA realizarem compras e pagamentos de forma autônoma. Um exemplo: um agente pode organizar sozinho uma festa de aniversário, escolhendo itens com base nas preferências do usuário, previsão do tempo e localização.

🔹 PayPal: abriu a plataforma para desenvolvedores criarem experiências semelhantes. Os agentes poderão gerenciar entregas, emitir faturas e cobrar clientes automaticamente — tudo dentro da estrutura segura da empresa.

🔹 Visa: apresentou o Visa Intelligent Commerce, com foco em pagamentos recorrentes automatizados. Um consumidor poderá, por exemplo, programar um agente para reabastecer cápsulas de café ou fraldas com base no estoque doméstico e histórico de consumo. A empresa também anunciou integração com stablecoins, por meio de cartões Visa tokenizados.

Um novo ecossistema está surgindo…

O conceito central é o de pagamento invisível: uma IA age com autonomia para buscar ofertas, tomar decisões de compra e executar o pagamento — com segurança garantida por tokenização e verificação prévia dos agentes.

Segundo os players, isso não é apenas uma inovação técnica: é a base de um novo ecossistema, onde tempo e atenção são ativos escassos e a experiência da compra se torna automática, fluida e personalizada.

Prepare-se: em breve, seu agente de IA pode pagar sua academia, pedir seu café e reorganizar suas despesas — sem que você precise sequer pedir.

📹 LinkedIn aposta em nova estratégia para se reposicionar…

O LinkedIn está reposicionando sua plataforma como um hub de streaming B2B e colocando vídeos e criadores de conteúdo no centro das estratégias de marketing voltadas para negócios.

Durante o evento NewFronts, nos EUA, a empresa apresentou sua visão para o futuro do marketing B2B: atingir a nova geração de tomadores de decisão com conteúdo em vídeo, seja no feed vertical da rede (inspirado no TikTok), seja em TVs conectadas (CTV), em parcerias com plataformas como Roku e Paramount.

Segundo Matt Derella, VP do LinkedIn Marketing Solutions, 71% dos compradores B2B já são millenials ou geração Z — exatamente o público que mais consome vídeo online. “As jogadas antigas do marketing B2B não funcionam mais como antes”, disse.

A reformulação dos anúncios em vídeo no LinkedIn vem aí…

Para atender a essa nova realidade, o LinkedIn reformulou seu programa de anúncios em vídeo, que agora se chama BrandLink. A novidade permite que marcas anunciem ao lado de programas originais criados por grandes nomes do conteúdo B2B, como Rebecca Minkoff, Steven Bartlett (Diário de um CEO) e Gary Vaynerchuk.

Além disso, o LinkedIn revelou um aumento de 36% no consumo de vídeos na plataforma em 2023 e vem registrando uma adesão crescente de criadores B2B, impulsionando também campanhas de influência de empresas como Hootsuite e Notion.

O recado é claro: criador de conteúdo agora é estratégia base para B2B. E o LinkedIn quer ser o palco principal dessa transformação.

🤖 A IA Vai Tirar Seu Emprego?

Micha Kaufman, CEO da Fiverr, soou o alarme: a inteligência artificial está vindo para substituir empregos — inclusive o dele. Em um e-mail direto enviado a todos os funcionários da plataforma, ele afirmou que só sobreviverão profissionalmente aqueles que se tornarem “talentos excepcionais”.O

Segundo Kaufman, o que antes era considerado uma tarefa difícil será o novo fácil — e o que era impossível, será apenas difícil. Para ele, nenhuma profissão está imune, incluindo programadores, designers, cientistas de dados, advogados, atendentes, vendedores e até gestores de produto.

Mas o tom não é só de alerta. O CEO também traz um caminho possível: adotar a IA como aliada, não como inimiga. Ele recomenda que profissionais:

  • Estudem e testem ferramentas de IA do próprio setor (como Cursor para programadores ou SentiSum para atendimento);

  • Busquem mentores experientes para acelerar o aprendizado;

  • Deixem de esperar convites formais para contribuir com ideias — e passem a agir proativamente;

  • Parem de esperar oportunidades prontas e passem a criá-las.

A mensagem é clara: quem não se adaptar rapidamente à nova realidade do mercado corre o risco de ficar para trás. A transformação é exigente, mas, nas palavras de Kaufman, “valerá muito a pena”.

🧠 Startups Usam IA para Multiplicar seu Valor

Um novo estudo da SaaSholic com a AWS revelou que 87% das startups de software da América Latina já incorporaram inteligência artificial em seus produtos ou operações — índice próximo ao dos EUA. Mas não basta usar IA: vencerão aquelas que souberem unir software e agentes inteligentes com estratégia.

A pesquisa ouviu mais de 400 startups da região e mostrou que:

  • 27% são “AI-first”, onde a IA é central no modelo de negócios;

  • 27% são “AI-integrated”, com IA aplicada a processos internos;

  • 13% produzem IA (modelos, treinamentos etc.);

  • 20% fazem implementações básicas.

Segundo o fundador da SaaSholic, William Cordeiro, a IA deixou de ser “apenas discurso” e já impacta o crescimento e a valorização das empresas. Entre startups que faturam de US$ 1 a 5 milhões, as que usam IA cresceram 129% no último ano, contra 51% das que não usam. No mesmo grupo, o valuation médio foi de US$ 16 milhões para quem usa IA, contra US$ 11 milhões para quem não usa.

Além disso, startups “pré-receita” com IA têm 50% mais chance de captar investimento.

O estudo também mostra que 93% das startups usam múltiplos LLMs em suas soluções, com a OpenAI liderando o uso (88%).

Para William, estamos entrando na era do “superintelligence software” — e o diferencial competitivo do futuro será de quem unir software + agentes de IA. “Só ter software será pouco. Só ter IA, também. O segredo está em ter os dois — e os dados dos clientes para extrair valor real disso.”

🧨 Fim da era da viralização?

A creator economy está amadurecendo — e isso traz mudanças importantes para quem vive de conteúdo. Jasmine Enberg, VP da Emarketer, destacou no SXSW 2025 que os dias de grandes viralizações estão ficando para trás. Segundo ela, “nunca foi tão fácil ser creator, mas também nunca exigiu tanto esforço transformar isso em uma carreira”.

Com um mercado que deve movimentar US$ 500 bilhões até 2028, a economia dos criadores está passando por uma fase de profissionalização. Influenciadores estão se tornando empreendedores e as marcas, mais exigentes e estratégicas nas parcerias.

Entre as tendências para 2025, Jasmine citou o impacto do TikTok (inclusive sob o risco de ser vendido nos EUA), o papel crescente de podcasts e áudio, e o avanço das startups voltadas para creators. Além disso, destacou que o marketing de influência deixou de ser uma aposta para se tornar uma tática essencial, com investimento previsto de US$ 10 bilhões só nos EUA este ano.

O segredo está na criação de comunidades engajadas…

Outro ponto de atenção: a dinâmica social das redes mudou. As interações estão migrando para espaços mais privados, e os creators bem-sucedidos hoje são os que constroem comunidades engajadas, e não apenas audiência massiva.

O recado está dado: a era do “poste e viralize” está dando lugar a um jogo mais estratégico — e profissional.

Como os grandes do digital esquentam leads frios (e vendem muito)?

Patrocinado

Se você trabalha com lançamentos, marque no calendário: nesta quarta-feira, 14/05, ao meio-dia, acontece um webinário gratuito exclusivo para lançadores — e a promessa é entregar insights práticos do que realmente está funcionando no mercado.

A aula vai abrir bastidores de estratégias que os grandes players estão usando para transformar leads frios em leads quentes através de grupos de WhatsApp — um dos principais gargalos de conversão nas campanhas de lançamento. A ideia é mostrar um conteúdo prático e mão na massa.

Para se inscrever para a aula APERTE AQUI.

💛 Poderia nos ajudar a crescer?

Convide seus amigos para se tornarem leitores da Primeira Página.

Use a caixinha abaixo para fazer isso e ir ganhando mimos pelo caminho 👇

Quinta tem mais!

A Primeira Página sai sempre às segundas e quintas-feiras — não é diária para dar saudade 😉