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💲 Quanto ganha um infoprodutor no Brasil?
+ qual é o perfil do mercado, quanto se investe em tráfego, WhatsApp no pós-compra, TikTok com novo respiro

💲 Vender infoprodutos está (lentamente) deixando de ser o ganha-pão dos criadores de conteúdo, sugere pesquisa
Segundo a pesquisa “O impacto socioeconômico dos negócios digitais da Creator Economy no Brasil”, realizada pela FGV Comunicação Rio em parceria com a Hotmart, o empreendedorismo se destaca como a principal fonte de faturamento dos criadores de conteúdo no Brasil.
Como os criadores de conteúdo estão ganhando dinheiro?
A pesquisa entrevistou 612 criadores de conteúdo que vendem pela Hotmart e levantou os seguintes dados (complementados por análises internas da própria Hotmart):
54% dos entrevistados apontam ser empresário/empreendedor como sua maior fonte de renda mensal;
Venda de infoprodutos é fonte principal de renda para 42% dos creators;
Trabalhos autônomos/freelancing são a maior fonte de renda de 29%;
Infoprodutos em outras plataformas são o ganha-pão de 14%;
Trabalho fixo registrado e combinações de rendas: 13% cada.
Patrocínios de marcas: apenas 3%.
Infoprodutos perderam protagonismo
Essa mesma pesquisa foi realizada em 2023 e o resultado foi diferente.
No ano passado, 45% dos criadores tinham na venda de produtos na Hotmart a sua principal fonte de renda.
De olho nos produtos físicos
32% dos entrevistados afirmaram que querem incluir a venda de produtos físicos como uma nova fonte de receita.
📊 Quanto ganha um infoprodutor no Brasil?

Ainda sobre a pesquisa da FGV com a Hotmart, aqui vão mais alguns dados - agora sobre o faturamento no nosso mercado.
Segundo o levantamento, a média de receita mensal do infoprodutor brasileiro é de R$6.674.
PJ ganha mais
A relatório revelou que criadores de conteúdo que têm empresa aberta (pessoas jurídicas) experimentam uma média de faturamento maior: cerca de 10 mil reais mensais.
Quanta gente vive do digital?
Parece que TODO MUNDO AGORA RESOLVEU VENDER INFOPRODUTO NA HOTMART?
Os dados mostram que não é bem assim.
389 mil pessoas foram empregadas direta ou indiretamente na venda de produtos na plataforma.
O número é 30% maior que no ano passado, mas está longe de ser “todo mundo”.
👤 O perfil do criador de conteúdo

Também foi feito um estudo demográfico para tentar dar uma cara para o nosso mercado.
Mais homens que mulheres: 58% homens, 42% mulheres.
Um mercado predominantemente branco: 62% se autodeclaram brancos; 25%, pardos; 10%, pretos.
Relativamente jovem: 61% têm entre 22 e 44 anos.
Todo mundo com diploma: 59% têm ensino superior completo, e 16% possuem mestrado ou doutorado.
Por que estão no mercado digital?
Os principais motivos para ingressar na criação de conteúdo incluem:
Buscar nova renda (33%).
Aumentar a renda ou o salário atual (20%).
Liberdade de tempo (20%) e geográfica (16%).
Desejo de empreender (13%).
🙅♂️ Para encerrar essa análise

Para onde você olha, tem alguém falando sobre anúncios online. Ainda assim, há um dado na pesquisa que vai animar os gestores iniciantes doidos para prospectar: quase um terço dos infoprodutores ainda não investem em tráfego pago.
Os dados ficaram assim:
32% dos criadores investem menos de R$ 1 mil mensais.
18% alocam entre R$ 1 mil e R$ 5 mil.
Apenas 4% destinam mais de R$ 50 mil por mês.
31% não investem em tráfego pago.
IAs são quase onipresentes no nosso mercado
Sobre o uso de inteligência artificial, os dados são:
80% utilizam IA para criação e edição de texto.
44% para criar imagens e vídeos.
39% para edição de imagens e vídeos.
27% para criar ou editar áudios.
📱 WhatsApp é o canal preferido para atendimento pós-compra no Brasil

Seu suporte é no WhatsApp?
Uma pesquisa da Octadesk, em parceria com o Opinion Box, revelou que o WhatsApp é o canal mais utilizado pelos brasileiros para interações com empresas após uma compra.
Segundo o levantamento CX Trends 2024, 54% dos consumidores escolhem o aplicativo de mensagens da Meta como principal meio de contato no pós-compra.
Principais canais de pós-compra
WhatsApp: 54%.
E-mail: 49%.
Chat no site: 45%.
Telefone: 36%.
Formulário no site: 21%.
Instagram: 17%.
Além de ser o mais usado, o WhatsApp também é apontado como o canal mais querido para interações, com 31% de preferência, à frente de:
Chat no site (20%).
E-mail (15%).
Um jogo de minutos
A pesquisa também destaca que respostas rápidas são essenciais para atender às expectativas dos consumidores:
5 minutos: Tempo máximo esperado para resposta no WhatsApp segundo a maioria dos consumidores.
10 minutos: 21% dos consumidores consideram aceitável.
1 hora: Apenas 11% aceitam aguardar esse tempo.
4 horas ou mais: Apenas 4% esperariam.
🗓️ TikTok ganha novo prazo para bloquear acessos sem login
Você viu aqui com a gente: o TikTok está sob risco de suspensão no Brasil. Há alguns dias, a ANPD (Autoridade Nacional de Proteção de Dados) determinou que o app comece a criar mecanismos para barrar o acesso de crianças e adolescentes à plataforma - inclusive exigindo login.
Negocia daqui, negocia dali… e agora a empresa tem um novo prazo para cumprir as adequações (as que foram impostas ou alternativas). Segundo o Valor Econômico, o limite parece ter ficado para meados de janeiro.
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Tem algum assunto do digital que não estamos cobrindo? Algo acontecendo no mercado que ninguém está comentando?
Segunda tem mais!
A Primeira Página sai sempre às segundas e quintas-feiras — não é diária para dar saudade 😉